Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) e Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe) apontam que, nos últimos 26 anos, estado do Maranhão desmatou aproximadamente 24.195 km² só perdendo para o Mato Grosso (138.316 km²), Pará (137.981 km²) e Rondônia (55.455 km²).
"Os dados são obtidos através da interpretação de imagens do satélite americano Landsat, considerando os dados de desmatamento gerados pelo Prodes, que fornece a taxa de desmatamento na Amazônia Legal. O Prodes identifica quando ocorre a retirada total da cobertura florestal e não registra derrubadas parciais causadas por queimadas e extração seletiva de madeira." diz Luis Eduardo Maurano, tecnologista do Programa de Monitoramento de Queimadas da Divisão de Processamento de Imagens Programa Amazônia.
Somente no ano passado foram destruídos 257 km² no estado, mas Maurano conta que, desde a instituição do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAM) em 2004, houve diminuição da derrubada de árvores devido rigor nas fiscalizações e ações de combate do governo federal, em especial do Ibama.
Ao fim do mês de agosto, a ONG Greenpeace deu orientação aos líderes indígenas da região para que registrem ações ilegais dentro de suas terras com câmeras e rastreadores para que se descubra origem e destino dos veículos. “A gente faz essas ações porque a nossa realidade é a floresta e é nela que está a nossa vida. ‘Ka’apor’ significa ‘moradores da floresta’ e por isso nós estamos defendendo ela”, explica Miraté Ka’apor, liderança na Terra Indígena em Alto Turiaçu.
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