30 de dezembro de 2015

Plantas da caatinga ajudam a combater o mosquito da dengue

Caatinga
O pesquisador do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga, rede articulada pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), Alexandre Gomes, afirma que óleos essenciais de Commiphora leptophloeos, nome científico da umburana, ajudaram a combater o mosquito Aedes aegypti.
O próximo passo é isolar os compostos presentes no óleo e testá-los separadamente. "A proposta é desenvolver um biopesticida com compostos de plantas da Caatinga que possa contribuir para amenizar um problema tão urgente hoje na sociedade brasileira", afirmou o pesquisador. Ele ressalta que o uso indiscriminado pode favorecer a resistência dos mosquitos aos inseticidas.
Os estudos também concluíram que a ação de óleos essenciais de Eugenia brejoensis, conhecida com cutia, uma espécie da família Myrtaceae (família da pitanga e goiaba), foi considerada moderada, sendo capaz de exterminar até 50% das larvas dos mosquitos nos testes, com uma dose de 214,7 ppm (parte por milhão).
As plantas foram coletadas no Parque Nacional do Catimbau, em Pernambuco, mas também podem ser encontradas em Sergipe e no Espírito Santo.

28 de dezembro de 2015

Plantas que umidificam, filtram e oxigenam ambientes internos

Umidificar

Hera-inglesa
Quando se vive em um local que costuma ter baixa umidade do ar, muitos apelam para umidificadores. Porém, é possível evitar o consumo de energia recorrendo a algo natural, como a hera-inglesa (Hedera helix) que não é só um ótimo umidificador natural, como também é muito boa para purificar o ar interno.

Clorofito

Filtrar

Existem plantas que ajudam a remover compostos orgânicos voláteis. Lírio-da-paz, clorofito e crisântemo são as que melhor filtram o ar, além de serem lindas.


Oxigenar

Gerberas
Para uma boa noite de sono, as gerberas são ótimas para se ter perto da cama, pois é durante a noite que elas mais liberam oxigênio.





Fonte:

Proteja. Preserve.

Projeto Turminha Ambiental Cinema 3D

Ajude a salvar o planeta!

Projeto Educação Ambiental Cinema 4D

"Quando a floresta é cortada, a vida selvagem também é cortada."


Campanha criada pelos indianos Ganesh Prasad Acharya e Kaushik Katty Roy mostra de forma brutal o impacto da destruição de florestas no mundo.




Coletivo Verde

A árvore é uma máquina de irrigar a atmosfera

Mundo das Águas Cinema 4D

Dispensa legenda...

Projeto Educação Ambiental Cinema 4D

15 de dezembro de 2015

A planta que purifica a água e poderia acabar com a fome


Em nosso país, a moringa é mais comum no norte, mas mesmo assim poucos brasileiros conhecem a planta. O vegetal é originário da Ásia e da África e cresce em áreas semiáridas tropicais e subtropicais. A planta traz uma série de benefícios, tanto para saúde e nutrição, quanto para economia e meio ambiente.

Existem 13 variedades da planta, que é da família Moringaceae - as mais comuns são a Moringa oleífera e a Moringa stenopetala. A árvore da moringa cresce muito rápido e pode chegar a até 12 metros de altura. Seus galhos são carregados de pequenas folhinhas verdes que são incrivelmente nutritivas. A planta se adapta bem em regiões de difícil proliferação de vegetais, em locais muito quentes e muito secos. Além disso, o alimento supre necessidades básicas, fornece energia e mantém os corpos nutridos. Na África e nas Filipinas, muitas famílias plantam uma árvore de moringa em seus quintais para garantir uso para consumo próprio. Todas as  partes da planta são utilizáveis e tem uso medicinal.

A riqueza da moringa oleíferera ou acácia-branca em relação à quantidade de nutrientes.

Ela não só possui uma grande variedade de antioxidantes, proteínas, vitaminas e sais minerais, mas também os possui em alta concentração. A planta possui sete vezes mais vitamina C que a laranja, quatro vezes mais vitamina A que a cenoura, duas vezes mais proteína do que o iogurte, quatro vezes mais cálcio que o leite de vaca, três vezes mais ferro que o espinafre e três vezes mais potássio que a banana. Além disso, o vegetal possui todos os aminoácidos essenciais que nosso corpo não produz. Por esse motivo, a moringa é considerada a “árvore milagrosa”.

Seu uso como suplemento dietético está em expansão, e o pó de moringa tem sido comercializado para complementar uma possível falta de vitaminas e proteínas. Além do formato em pó, que pode ser adicionado a diversas receitas, existe também a versão em cápsulas.

Propriedades medicinais


A moringa é uma das plantas utilizadas pela tradicional medicina ayurveda. Segundo a ayurveda, a planta auxilia no tratamento e prevenção de 300 doenças. Dentre as propriedades alardeadas, algumas foram recentemente verificadas pela comunidade científica. Estudos mostram que a planta é um potencial larvicida e repelente do mosquito Anopheles stephensi que é vetor da malária e do Aedes aegypit, que transmite a dengue. Além disso, pesquisas mostram que um composto da planta é inibidor da leishmaniose.
Outro estudo demonstrou que infusões de água quente de flores, folhas, raízes, sementes e talos ou casca de moringa têm atividades antiespasmódica, anti-inflamatória e diurética. A planta ainda é apontada como antipirética, antiepiléptica, antiúlcera, anti-hipertensiva, antitumoral, redutora do colesterol, antioxidante, antidiabética, antibacteriana e antifúngica.
Na medicina tradicional, o suco de flor moringa é utilizado para melhorar a lactação humana e o chá de suas folhas é indicado para resfriados e infecções. As flores frescas são recomendadas para combate a anemia, úlceras gástricas e diarreia. Já para picadas de insetos, feridas ou problemas de fungos na pele, os habitantes locais utilizam uma pasta feita com suas folhas.

Diferentes usos

Água suja + sementes de moringa em pó = água limpa

O óleo de sua semente possui importância industrial e é
aproveitado para lubrificar maquinarias delicadas, é também empregado em cosméticos como perfumes e utilizado para biocombustível. A planta também é usada como forrageira, para alimentar carneiros, cabritos, coelhos, galinhas caipiras, vacas leiteiras. E como a planta floresce o ano todo, suas flores são uma opção na alimentação de abelhas.
Outro fator importante é seu potencial de realizar um tratamento químico da água ao decantar bactérias e resíduos. Após macerar as sementes de moringa e adicionar a aguá, ela atrai argila, sedimentos e bactérias, que se acumulam no fundo do recipiente e deixam a água clara e potável. Ela melhora em 99% a qualidade da água com seu efeito purificador. Três sementes purificam cerca de um litro de água.


Diversos estudos analisam um composto ativo à base da semente da planta, que poderia ser implantado como uma alternativa viável de agente coagulante em estações de tratamento da água convencionais.

De acordo com o Instituto Trata Brasil, seis milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada. Por isso, a expansão da moringa no território brasileiro é essencial. Atualmente a planta é conhecida no estado do Maranhão e vem sido difundida no sertão nordestino.
O vegetal cresce onde mais se precisa dela. A região entre os trópicos é assombrada pelas mortes por desnutrição e ingestão de águas contaminadas. A resistência da moringa traz a esperança de uma água limpa e uma rica fonte alimentar para esses locais que sofrem tanto com o clima e com o solo. Com todos seus atributos, é difícil não reconhecer a moringa como uma das plantas mais generosas do planeta.


Fonte:

Moringa, a árvore que purifica a água e poderia acabar com a fome mundial

Fim da Amazônia será em 2260, diz cientista



Ao aplicar um modelo de desmatamento com base nas taxas históricas e em áreas protegidas nas quais a fiscalização é ineficiente, um pesquisador britânico conclui que restam pouco mais de dois séculos de vida à Amazônia.

Bem antes de seu fim, a floresta tropical pode deixar de prestar os serviços ecossistêmicos que ajudam a manter a vida no planeta, tais como o sequestro e o armazenamento do carbono (atuantes na regulação do clima), a oferta de água, o controle da erosão e outros.

O geógrafo Mark Mulligan, do King's College de Londres, que fez tais conclusões e trabalha na América Latina desde o início dos anos 1990, é um dos criadores de uma ferramenta de mapeamento de serviços ecossistêmicos chamada Co$ting Nature (em português, "Valorando a Natureza"). A ferramenta online agrega camadas de dados espaciais nos contextos biofísico e sócio-econômico, além de biodiversidade, serviços ecossistêmicos, pressão antrópica e futuras ameaças. "Ela executa uma espécie de contabilidade do capital natural e calcula as prioridades de conservação de cada um quilômetro de pixel em uma escala global ou regional", explica o geógrafo.
A reportagem completa, realizada pela equipe do portal brasileiro InfoAmazonia, conta com dados e visualizações exclusivas e pode ser acompanhada no endereço: costingnature.infoamazonia.org


Fonte:


Gui Tesla

Educação ambiental

Não há vagas!

Educação ambiental

13 de dezembro de 2015

Biólogo faz sozinho a recuperação de área de mangue

Biólogo Luiz Gonzaga
O biólogo Luiz Gonzaga plantou sozinho, desde 2012, mais de 2 mil mudas de vegetação rasteira, no mangue da Lagoa de Itaipu, Niterói, RJ. O projeto ocorre em parceria com o Parque Estadual da Serra do Tiririca, que disponibiliza material, transporte e pessoal para o desenvolvimento da ação.
Os mangues são importantes ecossistemas da natureza, já que funcionam como um abrigo para que filhotes de mamíferos, peixes e até aves possam se proteger contra predadores, enquanto crescem. O grave problema é que esses espaços são constantemente destruídos pela construção de hotéis e outros edifícios na região.
O mangue da Lagoa de Itaipu já tem algum de seus trechos degradados e obstruídos e se não fosse pela dedicação de Luiz o local permaneceria assim por muito tempo. A primeira região reflorestada pelo biólogo foi a beira do canal Camboatá, cuja vegetação, atualmente, já se encontra grande. Com a recuperação do mangue, já é possível encontrar diversos crustáceos, aves e peixes, que fazem desse ecossistema o seu habitat.
Fonte:

Isto é floresta tropical brasileira

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Lute pelo que é seu!

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11 de dezembro de 2015

Recuperação da Mata Atlântica custa apenas 0,01% do PIB brasileiro

Após três anos de funcionamento, a floresta já é capaz de se manter sozinha. | Foto: ©iStock/José Geraldo Costa

De acordo com o estudo produzido pela pesquisadora brasileira Cristina Banks-Leite, professora da Imperial College de Londres, seria necessário investimento de apenas 0,01% do PIB nacional para este fim.

A proposta apresentada por ela é de que o governo desenvolva um sistema nacional e integrado de pagamento por serviços ambientais. Esta recompensa deve garantir a preservação de, ao menos, 30% da cobertura vegetal. O cálculo do investimento, conforme publicado na revista científica Science, seria aplicado em 37 mil áreas de mata atlântica e significa o equivalente a R$ 445 milhões. Pode parecer muito, mas corresponde a apenas 6,5% do que é destinado aos subsídios agrícolas.

O estudo garante que a mudança não causaria prejuízo aos produtores, nem em termos de produtividade e nem financeiramente, já que a área deixada de ser usada para o plantio seria recompensada pelo investimento governamental. Pelo contrário, a própria agricultura poderia ser beneficiada pela preservação das espécies e pelos serviços ambientais que elas realizam, como a polinização, por exemplo.

As 37 mil áreas consideradas por Cristina nessa proposta são locais em que os produtores já mantêm áreas de preservação de 20% e que já possuem certa quantidade de animais e plantas vivendo ali. Isso facilitaria a recuperação, tornando-a mais simples e eficiente.


Em entrevista à Veja, a cientista esclarece que o investimento seria ainda menor com o passar do tempo. Após três anos de funcionamento, a floresta já é capaz de se manter sozinha. Assim sendo, o governo reduziria o investimento, para manter apenas a recompensa paga aos agricultores. “A partir do quarto ano seria possível restaurar outras áreas de Mata Atlântica com o investimento inicial, então, essa é uma estratégia que pode ser adaptada à medida que o tempo for passando”, informou Cristina, que está otimista com a possibilidade. “Eu acho que existe interesse político e dinheiro disponível no momento, então é um momento propício”, conclui.

Fonte:

Projeto plantou 1 milhão de árvores ao redor de rios em 5 anos

O programa ainda construiu 635 novas cisternas e restaurou 681 hectares de terra. | Foto: Reprodução/Facebook

A ação do Programa Água Brasil, da Fundação WWF, Agência Nacional de Águas, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil, plantou um milhão de árvores ao redor de nascentes no período de cinco anos.

As mudas foram plantadas nas sete bacias hidrográficas em que o Água Brasil atua. Os plantios tiveram como objetivo aumentar a quantidade de vegetação, melhorar o fluxo de água e a qualidade dos recursos hídricos do país.

Por meio de boas práticas na agricultura e na pecuária, o programa Água Brasil conquistou resultados importantes: 681 hectares restaurados, 2.542 hectares com terraceamento realizado, 1.639 hectares de fragmentos conservados, 635 cisternas de uso doméstico construídas e um milhão de mudas plantadas, contribuindo para a qualidade da água e do ar, evitando a erosão do solo.

“Depois de cinco anos de trabalho, temos muito o que comemorar. O plantio de um milhão de mudas só vem reforçar a importância dos projetos desenvolvidos pelo Água Brasil para a conservação dos recursos hídricos no Brasil. A mudança é visível nas comunidades rurais, que implementaram boas práticas e tem nos ajudado a conservar nosso recurso mais precioso”, afirma Asclepius Ramatiz Lopes Soares, diretor-geral da Unidade de Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil.

Além de um plantio simbólico, os quatro parceiros do Programa apresentarão os principais resultados da primeira fase (ciclo 2010-2015), enquanto técnicos de conservação mostrarão os trabalhos desenvolvidos em cada uma das regiões atendidas pelo Água Brasil.


Fonte:

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8 de dezembro de 2015

Em um ano, área desmatada do Cerrado equivale a três cidades do RJ

Matopiba é a nova fronteira agrícola brasileira (Foto: Ernesto de Souza/Editora Globo)

Entre junho de 2014 e junho de 2015, o Cerrado perdeu 3448 km² de vegetação nativa segundo o recém-coletado dado do Sistema Integrado de Alerta de Desmatamento (SIAD-Cerrado). No cerrado, o desmatamento está concentrado na região que é tida como a nova fronteira agrícola brasileira, chamada de Matopiba, e engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.


Adriano Faria, pesquisador de Análises Ambientais da Universidade Federal de Goiânia (UFG), acredita que há um incentivo governamental para desmatar o Cerrado dessa região. “O governo acaba sendo contraditório, porque a fala é de combater o desmatamento, mas o modelo de desenvolvimento da região é baseado nele”, diz Adriano, que classifica a região como a área de Cerrado mais preocupante em termos de devastação. Isso porque o território ainda concentra grande quantidade de vegetação preservada.

Os últimos dados do SIAD também registram zero desmatamento em estados como São Paulo e Paraná. Porém, segundo Adriano Faria, isso é uma consequência do tanto que a área já foi explorada, e não um sinal de que o bioma está sendo preservado. “Na região central e sul do país já se desmatou tanto que não há como manter o ritmo acelerado de desmatamento”, diz. “É uma região em que esses números tendem a diminuir”.

Fora isso, há ainda os estados pertencentes a Amazônia legal, como Mato Grosso e Tocantins, que seguem o acordo da Moratória da Soja, um acordo agrícola para não comprar soja oriunda de áreas de devastação. O problema é que a Moratória só serve para a Amazônia, excluindo outros biomas. E, segundo o pesquisador, isso afeta o Cerrado negativamente porque há a necessidade de aumentar a eficiência da produtividade e de ocupar novas áreas. “Muitas pessoas que estão na Matopiba vêm do sul ou do Mato Grosso”, afirma.


O pesquisador acredita que o desmatamento nessa região ainda aumente nos próximos anos. Isso porque Matopiba tem boas condições naturais para a agricultura. “Não posso afirmar que os números vão aumentar, mas a região é perfeita para o agricultor. É uma região plana e farta em recursos hídricos, e está dentro desse modelo de desenvolvimento”, diz Adriano.

Estudiosos enfatizam que o Cerrado é tão importante quanto a Amazônia. Além de grande diversidade biológica, concentra muitos aquíferos e espécies endêmicas já ameaçadas. Desde 2002, primeiro ano com dados coletados pelo SIAD, já foram devastados 67.662 km². Com isso, além de afetar a biodiversidade, áreas de nascentes de bacias hidrográficas podem ficar comprometidas e o ciclo da chuva pode ser alterado.

Bioma Cerrado (Google)

“Deveria haver mais incentivo para a preservação do Cerrado. Também me preocupa a falta de fiscalização, porque o Brasil monitora muito mal os biomas que não são a Amazônia”, afirma Adriano. “Sabemos que preservação e desenvolvimento econômico não se opõem, sempre existem novas tecnologias e novas formas de manejo. Nunca é tarde para começar as coisas”, diz.


Os 3448km² de desmatamento do Cerrado somam-se aos mais de 5800 km² de destruição da Amazônia entre 2014 e 2015, um aumento de 16% em relação ao período anterior. Segundo a pesquisa Terraclass Cerrado, restam 54,5% da vegetação nativa do bioma.

Fonte: