Ao aplicar um modelo de desmatamento com base nas
taxas históricas e em áreas protegidas nas quais a fiscalização é ineficiente,
um pesquisador britânico conclui que restam pouco mais
de dois séculos de vida à Amazônia.
Bem antes de seu fim, a floresta tropical pode deixar de prestar
os serviços ecossistêmicos que ajudam a manter a vida no planeta, tais como o
sequestro e o armazenamento do carbono (atuantes na regulação do clima), a
oferta de água, o controle da erosão e outros.
O geógrafo Mark Mulligan, do King's College de Londres, que fez tais conclusões e trabalha na América Latina desde o início dos anos 1990,
é um dos criadores de uma ferramenta de mapeamento de serviços ecossistêmicos
chamada Co$ting Nature (em português, "Valorando a
Natureza"). A ferramenta online agrega camadas de dados espaciais nos
contextos biofísico e sócio-econômico, além de biodiversidade, serviços
ecossistêmicos, pressão antrópica e futuras ameaças. "Ela executa uma
espécie de contabilidade do capital natural e calcula as prioridades de
conservação de cada um quilômetro de pixel em uma escala global ou regional",
explica o geógrafo.
A reportagem completa, realizada pela equipe do portal brasileiro
InfoAmazonia, conta com dados e visualizações exclusivas e pode ser acompanhada
no endereço: costingnature.infoamazonia.org
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