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15 de fevereiro de 2016
12 de fevereiro de 2016
11 de fevereiro de 2016
8 espécies de árvores ideais para se plantar na calçada
O ideal é que em passeios públicos não sejam usadas espécies com frutos pesados, que possam causar acidentes aos pedestres, e que não sejam tão grandes a ponto de bloquear a iluminação pública ou causar danos à calçada e aos fios de transmissão de energia. Em áreas com fiação convencional podem ser usadas espécies cuja altura não ultrapasse os seis metros. Em locais com recuo predial de no mínimo três metros, com fiação ausente, protegida ou isolada, pode-se usar espécies que chegam a 12 metros de altura.
Obs.: antes de escolher uma delas, verifique se a muda é adequada ao bioma de sua região, pois, mesmo sendo nativa, ela pode não ser endêmica, prejudicando a biodiversidade local.
- Marinheiro (Trichilia cathartica). Altura média: 4 à 6 metros; Floração: entre maio e julho.
- Ipê-Mirim (Stenolobium stans). Altura: 7 metros;
Floração: entre janeiro e maio.
- Candelabro (Erytrina speciosa). Altura: 4 à 6 metros;
Floração: vermelha / entre junho e setembro.
- Flanboyant Mirim (Caesalpinia pulcherrima). Altura: 3 à 5 metros:
Floração: rosa, vermelha, amarela e branca / entre setembro e maio.
- Quaresmeira (Tibouchina granulosa). Altura: 8 à 12 metros;
Floração: roxa ou rosada / entre janeiro e abril e junho e agosto.
- Cambuci (Campomanesia phaea). Altura: 3 à 5 metros;
Floração: flores grandes e brancas. Frutos entre fevereiro e março.
- Pitangueira (Eugenia uniflora). Altura: 2 à 4 metros;
Floração: produz pequenos frutos e flores brancas, ideais para alimentar abelhas.
- Jabuticabeira (Eugenia cauliflora). Altura: pode chegar a 10 metros;
Floração: entre a primavera e o verão / grandes quantidades de frutos.
Para mais informações acesse:
8 de fevereiro de 2016
7 de fevereiro de 2016
Lixo e desmatamento são algumas das causas da proliferação do zika
O Aedes aegypti se prolifera em “habitats artificialmente criados por humanos”, diz Durland Fish, professor de doenças microbióticas e também de estudos florestais e ambientais na Yale University. “Ele não vive no solo, nem em pântanos, ou quaisquer outros tipos de lugares onde normalmente se encontra mosquitos”, diz Fish. “Foram os humanos que criaram um habitat para que ele se proliferasse, com todos esses objetos que guardam água parada por aí, e o mosquito se adaptou tão bem... que ele na verdade é meio que um parasita humano. É como a barata do mundo dos mosquitos”.
E, infelizmente, o que vale para o Aedes aegypti é válido também para muitas outras doenças e seus vetores – um problema de cujo tamanho, Fish comenta, o mundo ainda não se deu conta.
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Isso não quer dizer que outros fatores, como a pobreza, conflito, migrações humanas e fatores ambientais não sejam igualmente importantes, mas pesquisadores sugerem que os fatores ambientais têm sido ignorados e que, como ainda não há uma vacina disponível para o zika, eles são também uma parte crucial da solução.
“O desmatamento tem sido um grande colaborador para a emergência de doenças, promovendo o Ebola na África Ocidental, e o Nipah e SARS no sul da Ásia”, diz Hotez.
Por exemplo, áreas desmatadas tendem a ser mais quentes, por conta da ausência de árvores, que diminuem a temperatura, e essas temperaturas mais altas podem afetar partes cruciais do ciclo de vida do mosquito. Assim, como relatam Jonathan Patz e Sarah Olson da University of Wisconsin, o ciclo das fêmeas do mosquito Anopheles gambiae (o vetor da Malária) no Quênia, era 52% mais curto nas áreas desmatadas.
Durland Fish, de Yale, defende que precisamos prestar muito mais atenção ao modo como grandes projetos que envolvem florestas, barragens, pântanos, etc. alteram a ecologia das doenças ao alterar os habitats de seus vetores, e que precisamos pensar nas doenças a partir de uma perspectiva mais ecológica no geral.
“É importante compreender como esses simples habitats aquáticos artificiais, como eles produzem mosquitos, quais os processos biológicos envolvidos na transformação de um ovo de mosquito em um mosquito adulto”, afirma Fish sobre o Aedes aegypti. “E nós ainda não entendemos esse processo”. O pesquisador diz que o mundo médico costuma preferir tratamentos e vacinas a uma compreensão ecológica que pode levar a uma melhor prevenção.
Quando o assunto é o zika, diz Fish, “é preciso fazer algo a respeito dos mosquitos, e esse é um problema estritamente ambiental, não há qualquer aplicação médica aí. E conseguiremos um impacto melhor em proteger o público se nos concentrarmos nele como sendo, de fato, um problema ambiental”.
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